O Brasil tem inúmeros exemplos de gerenciamento equivocado e pouco eficiente de recursos hídricos. De um modo geral, os reservatórios de água, construídos para diversas finalidades, como hidroeletricidade, abastecimento público, irrigação, recreação e turismo são gerenciados por diversas instituições, há uma ocupação extensiva de bacia hidrográfica e uma deterioração da qualidade da água que tem inúmeras repercussões nos usos múltiplos comprometendo e encarecendo os custos do tratamento de água. Alem disso, reservatórios com usos múltiplos podem comprometer a segurança coletiva da população devido ao aumento do risco e da vulnerabilidade devidas à diversificação e magnitude dos diferentes impactos. Este quadro é muito comum em todo o Brasil e as autoridades e organizações que gerenciam recursos hídricos estão permanentemente às voltas com a qualidade de água deteriorada, aumento de doenças de veiculação hídrica e custos do tratamento de água cada vez mais elevados: uma água de manancial deteriorada, para ser transformada em água potável necessita de um investimento em produtos químicos cinco vezes maior.
A proteção da qualidade das águas dos mananciais de abastecimento público é atualmente uma preocupação mundial.
Órgãos das Nações Unidas, como a Unesco e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), têm procurado desenvolver padrões, metodologias e programas de monitoramento que possam avaliar a qualidade das águas e acompanhar o resultado de ações de preservação e recuperação de mananciais. Essa preocupação, além de referir-se à conservação e preservação de áreas de mananciais não-contaminados, também refere-se a investimentos para a recuperação de mananciais, utilizando-se diversas tecnologias, como o reflorestamento ciliar, o tratamento de esgotos domésticos e afluentes industriais.
Em todas estas atividades tem sido observado que o papel da educação da população é essencial. Nessa educação, inclui-se uma mudança de paradigma de água como recurso finito, e também a concepção mais avançada que o recurso hídrico (lagos, rios, represa e áreas alagadas), não pode ser o depósito de materiais de toda espécie, como ocorre, atualmente, em muitos rios urbanos.
A cidade de Goiânia terá dentro de pouco tempo um reservatório de abastecimento de água, a futura represa do Ribeirão João Leite, construída especificamente com essa finalidade: abastecimento de água para Goiânia. São raros os casos de capitais do porte de Goiânia terem um reservatório construído exclusivamente para este fim.
O reservatório será construído depois de um conjunto de estudos e projetos muito bem desenvolvidos pela Saneago.
Estes estudos de excelente qualidade apontam para inúmeros investimentos para a recuperação da bacia hidrográfica antes do enchimento do reservatório. Além disto, há também projetos de preservação e conservação da futura bacia do Reservatório João Leite e um conjunto de estudos realizados por pesquisadores e consultores competentes que apontam as soluções e propõem atividades de acompanhamento, preservação da bacia e controle da qualidade da água do futuro reservatório.
Ao contrário de muitos reservatórios no Brasil, o futuro reservatório do Ribeirão João Leite não é de uso múltiplo. Ele tem uma única finalidade de fornecer água à população de Goiânia. E, portanto, esta finalidade deve ser preservada. Por isto, os planos futuros de gestão são restritivos aos diversos usos. Por mais que se possa afirmar que existem tecnologias que assegurem o controle deste reservatório, os exemplos de outras regiões mostram caminhos já conhecidos e oportunidades perdidas: ocupação do solo, deterioração das florestas ripárias e da bacia, aumento das atividades econômicas e descontrole do processo que pode levar ao problema de aumento dos custos de tratamento, deterioração da qualidade da água e risco à segurança coletiva da população. Um reservatório preservado com baixa contaminação, com uma bacia hidrográfica pouco impactada e preservada, pode ser uma alternativa importante e um exemplo para o Brasil. Há oportunidades de educação e ecoturismo com preservação da bacia hidrográfica, possibilidades de estudo e alternativas de lazer sem contato direto com a água que podem ser extraordinariamente benéficas. Preserva-se a represa e a qualidade da água, utiliza-se este exemplo como um novo paradigma de abastecimento de água no Brasil e realizam-se, assim, as expectativas de novos processos de gestão. Como a Saneago é a principal responsável pelo abastecimento de água de Goiânia e, consequentemente pelos usos da água, no futuro reservatório não há dúvida que é sobre esta empresa que recai a responsabilidade pela gestão, naturalmente em conjunto com as outras instituições e a sociedade da Capital. A futura Represa João leite é um patrimônio da sociedade de Goiânia e como tal poderia ser gerenciada como um exemplo importante e fundamental de reservatório de abastecimento público. Esta mudança de paradigma na gestão e na visão de um reservatório de abastecimento, com água de excelente qualidade, pode representar um exemplo muito relevante para o Brasil e deve servir de estímulo e orgulho para a sociedade de Goiânia, pois constitui uma visão do futuro muito avançada e a par de muitos países desenvolvidos que fizeram o mesmo. Reservatório de abastecimento de água são “caixas de águas” e como tal devem ser tratados para o bem de toda a sociedade e das futuras gerações.
Portanto, preservar restrição de usos da futura Represa João Leite é investir no futuro e ampliar a capacidade de serviços de abastecimento de um reservatório, estendendo-a por um período muito mais longo para benefício da população. Milhões de reais poderão ser economizados em tratamento de água e na preservação da saúde da população.
É consenso mundial que preservar e conservar a qualidade da água é muito mais barato que recuperar bacias hidrográficas e recuperar mananciais degradados. Que o diga a população da região metropolitana de São Paulo e algumas outras capitais do Brasil que não investiram em proteção e preferiram deixar a cargo do tratamento posterior a segurança coletiva da população! Alternativas para a geração de emprego e renda dentro de um sistema de preservação de mananciais existem: programas de reflorestamento e conservação das áreas de proteção ambiental, educação e formação de guias turísticos e técnicos, produção em massa de mudas de espécies nativas e o próprio processo de acompanhamento e monitoramento do reservatório além das oportunidades que se abrirão na conservação da bacia do Reservatório João Leite. A inovação gerada pelo processo instalado de preservação de manancial e restrição de usos gerará, sem dúvida, outras oportunidades e inovações.
O argumento de que existem tecnologias avançadas e diversificadas de gestão, o que abriria oportunidades para usos múltiplos do reservatório, não se aplica neste caso. Este reservatório é especifico e único e, portanto, como tal deve ser tratado.
As Universidades, os centros de pesquisas e as instituições da região metropolitana de Goiânia, trabalhando em conjunto com a Saneago e outras instituições e municipais e regionais podem dar ao Brasil um belíssimo exemplo de um novo paradigma na gestão de recursos hídricos no Brasil.
A proteção da qualidade das águas dos mananciais de abastecimento público é atualmente uma preocupação mundial.
Órgãos das Nações Unidas, como a Unesco e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), têm procurado desenvolver padrões, metodologias e programas de monitoramento que possam avaliar a qualidade das águas e acompanhar o resultado de ações de preservação e recuperação de mananciais. Essa preocupação, além de referir-se à conservação e preservação de áreas de mananciais não-contaminados, também refere-se a investimentos para a recuperação de mananciais, utilizando-se diversas tecnologias, como o reflorestamento ciliar, o tratamento de esgotos domésticos e afluentes industriais.
Em todas estas atividades tem sido observado que o papel da educação da população é essencial. Nessa educação, inclui-se uma mudança de paradigma de água como recurso finito, e também a concepção mais avançada que o recurso hídrico (lagos, rios, represa e áreas alagadas), não pode ser o depósito de materiais de toda espécie, como ocorre, atualmente, em muitos rios urbanos.
A cidade de Goiânia terá dentro de pouco tempo um reservatório de abastecimento de água, a futura represa do Ribeirão João Leite, construída especificamente com essa finalidade: abastecimento de água para Goiânia. São raros os casos de capitais do porte de Goiânia terem um reservatório construído exclusivamente para este fim.
O reservatório será construído depois de um conjunto de estudos e projetos muito bem desenvolvidos pela Saneago.
Estes estudos de excelente qualidade apontam para inúmeros investimentos para a recuperação da bacia hidrográfica antes do enchimento do reservatório. Além disto, há também projetos de preservação e conservação da futura bacia do Reservatório João Leite e um conjunto de estudos realizados por pesquisadores e consultores competentes que apontam as soluções e propõem atividades de acompanhamento, preservação da bacia e controle da qualidade da água do futuro reservatório.
Ao contrário de muitos reservatórios no Brasil, o futuro reservatório do Ribeirão João Leite não é de uso múltiplo. Ele tem uma única finalidade de fornecer água à população de Goiânia. E, portanto, esta finalidade deve ser preservada. Por isto, os planos futuros de gestão são restritivos aos diversos usos. Por mais que se possa afirmar que existem tecnologias que assegurem o controle deste reservatório, os exemplos de outras regiões mostram caminhos já conhecidos e oportunidades perdidas: ocupação do solo, deterioração das florestas ripárias e da bacia, aumento das atividades econômicas e descontrole do processo que pode levar ao problema de aumento dos custos de tratamento, deterioração da qualidade da água e risco à segurança coletiva da população. Um reservatório preservado com baixa contaminação, com uma bacia hidrográfica pouco impactada e preservada, pode ser uma alternativa importante e um exemplo para o Brasil. Há oportunidades de educação e ecoturismo com preservação da bacia hidrográfica, possibilidades de estudo e alternativas de lazer sem contato direto com a água que podem ser extraordinariamente benéficas. Preserva-se a represa e a qualidade da água, utiliza-se este exemplo como um novo paradigma de abastecimento de água no Brasil e realizam-se, assim, as expectativas de novos processos de gestão. Como a Saneago é a principal responsável pelo abastecimento de água de Goiânia e, consequentemente pelos usos da água, no futuro reservatório não há dúvida que é sobre esta empresa que recai a responsabilidade pela gestão, naturalmente em conjunto com as outras instituições e a sociedade da Capital. A futura Represa João leite é um patrimônio da sociedade de Goiânia e como tal poderia ser gerenciada como um exemplo importante e fundamental de reservatório de abastecimento público. Esta mudança de paradigma na gestão e na visão de um reservatório de abastecimento, com água de excelente qualidade, pode representar um exemplo muito relevante para o Brasil e deve servir de estímulo e orgulho para a sociedade de Goiânia, pois constitui uma visão do futuro muito avançada e a par de muitos países desenvolvidos que fizeram o mesmo. Reservatório de abastecimento de água são “caixas de águas” e como tal devem ser tratados para o bem de toda a sociedade e das futuras gerações.
Portanto, preservar restrição de usos da futura Represa João Leite é investir no futuro e ampliar a capacidade de serviços de abastecimento de um reservatório, estendendo-a por um período muito mais longo para benefício da população. Milhões de reais poderão ser economizados em tratamento de água e na preservação da saúde da população.
É consenso mundial que preservar e conservar a qualidade da água é muito mais barato que recuperar bacias hidrográficas e recuperar mananciais degradados. Que o diga a população da região metropolitana de São Paulo e algumas outras capitais do Brasil que não investiram em proteção e preferiram deixar a cargo do tratamento posterior a segurança coletiva da população! Alternativas para a geração de emprego e renda dentro de um sistema de preservação de mananciais existem: programas de reflorestamento e conservação das áreas de proteção ambiental, educação e formação de guias turísticos e técnicos, produção em massa de mudas de espécies nativas e o próprio processo de acompanhamento e monitoramento do reservatório além das oportunidades que se abrirão na conservação da bacia do Reservatório João Leite. A inovação gerada pelo processo instalado de preservação de manancial e restrição de usos gerará, sem dúvida, outras oportunidades e inovações.
O argumento de que existem tecnologias avançadas e diversificadas de gestão, o que abriria oportunidades para usos múltiplos do reservatório, não se aplica neste caso. Este reservatório é especifico e único e, portanto, como tal deve ser tratado.
As Universidades, os centros de pesquisas e as instituições da região metropolitana de Goiânia, trabalhando em conjunto com a Saneago e outras instituições e municipais e regionais podem dar ao Brasil um belíssimo exemplo de um novo paradigma na gestão de recursos hídricos no Brasil.